segunda-feira, 22 de julho de 2013

A leitura de um bom livro


O Rio Que Não Gostava de Mudar (autor:Sinomar Calmona)

O sentido da vida ......Evolução!

O Rio Que Não Gostava de Mudar
(autor:Sinomar Calmona, jornalista de Presidente Prudente)

Movimento significa contínua transformação, mudança,
aprendizado.Significa evolução.
Isso nos faz
lembrar da historinha sobre o sentido da vida.
Ela diz que somos todos como o rio que vai descendo, procurando o melhor
caminho.
Podemos nos enganar muitas vezes mas isso fará
parte do aprendizado e não da derrota.
Podemos cansar de tudo e, deprimidos, querermos até desistir.
Então, parados, transformamo-nos em lagos, para assim podermos provar
a nós mesmos que estamos sozinhos e que o universo
ao redor, com sua mania de movimento e transformação,
não nos diz respeito e tudo que se dane.
No entanto, começa a cair uma chuvinha irritante que termina nos
fazendo transbordar e lá vai o rio descendo novamente,
seguindo caminho, inapelavelmente.
O rio, então, muda-se para um lugar onde não chove
e ele possa continuar sua reclusão em paz, onde ele
possa sofrer sozinho sem ninguém para lhe dar lições
de moral.
Mas aí, acaba descobrindo que aos poucos
está se transformando em vapor, subindo para o céu
e virando nuvem.
Ele até pensa em aproveitar e seguir
como uma nuvem até o pólo sul, onde desceria
como neve e ficaria como aquelas montanhas de gelo, solitárias
e autosuficientes.
. . . . Mas só de pensar no quanto teria de se transformar, desiste.
Além do mais quem garante que até elas não
evaporem mesmo com o sol fraco dos pólos?
Achando aquilo tudo o cúmulo da aporrinhação e intromissão,
o rio enfim decide esconder-se numa caverna profunda, a mais
profunda que houvesse, no centro do planeta, onde enfim pudesse
ser um pequeno lago, eternamente tranqüilo e sem ninguém
a lhe dar conselhos sobre evolução e transformação.
Foi um esforço tremendo.
. . . . Teve que primeiro transformar-se em chuva e umedecer bem as rochas,
depois penetrá-las e descer por dentro delas, tendo
sempre que buscar reforço quando o calor ameaçava
estragar tudo.
Pensou várias vezes em desistir mas
aquilo era sua única saída.
Sabia que talvez
levasse toda a vida provando sua tese mas valeria a pena.
Por fim terminou conseguindo.
Virou um lago no fundo da caverna
mais profunda.
Mostrou ao mundo que podia ficar deprimido
e desistir de tudo, tinha esse direito de não querer
seguir em frente, de não querer se transformar.
. . . . Então, completamente exausto, sorriu satisfeito e morreu. E a morte
veio saudar-lhe com todas as honras.
Afinal, um rio que dedicou sua vida inteira a se transformar no lago mais distante da
mais profunda caverna, e conseguiu, é mesmo um rio
bem especial.
Um rio que captou como nenhum outro que a evoluçao
é o sentido da vida.
. . .
. Moral da história: tudo se transforma, cada um a seu
modo, ainda que insista em não se transformar. Porque
somos a própria evolução.

domingo, 21 de julho de 2013

DELORS, Jacques e EUFRAZIO, José Carlos. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1998.

A educação e a luta contra as exclusões

A educação pode ser um fator de coesão, se procurar ter em conta a diversidade dos indivíduos e dos grupos humanos, evitando tornar-se um fator de exclusão social.
O respeito pela diversidade e pela especificidade dos indivíduos constitui, de fato, um princípio fundamental, que deve levar à proscrição de qualquer forma de ensino estandardizado. Os sistemas educativos formais são, muitas vezes, acusados e com razão, de limitar a realização pessoal, impondo a todas as crianças o mesmo modelo cultural e intelectual, sem ter em conta a diversidade dos talentos individuais. Tendem cada vez mais, por exemplo, a privilegiar o desenvolvimento do conhecimento abstrato em detrimento de outras qualidades humanas como a imaginação, a aptidão para comunicar, o gosto pela animação do trabalho em equipe, o sentido do belo, a dimensão espiritual ou a habilidade manual. De acordo com as suas aptidões e os seus gostos pessoais, que são diversos desde o nascimento, nem todas as crianças retiram as mesmas vantagens dos recursos educativos comuns. Podem, até, cair em situação de insucesso, por falta de adaptação da escola aos seus talentos e às suas aspirações.
Além da multiplicidade dos talentos individuais, a educação confronta-se com a riqueza das expressões culturais dos vários grupos que compõem a sociedade.....

quinta-feira, 18 de julho de 2013

DELORS, Jacques e EUFRAZIO, José Carlos. Educação: um tesouro a descobrir.


Resumo:
O livro Educação: um Tesouro a Descobrir, sob a coordenação de Jacques Delors, aborda de forma bastante didática e com muita propriedade os quatro pilares de uma educação para o século XXI, o trabalho de pessoas comprometidas a buscar uma educação de qualidade. “À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permite navegar através dele”..
Segundo Delors, a prática pedagógica deve preocupar-se em desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento: aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; e, finalmente, aprender a ser, que, talvez, seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver.
Para mudar nossa história e lograr conquistas, precisamos ousar em cortar as cordas que impedem o próprio crescimento, exercitar a cidadania plena, aprender a usar o poder da visão crítica, entender o contexto desse mundo, ser o ator da própria história, cultivar o sentimento de solidariedade, lutar por uma sociedade mais justa e solidária e, acima de tudo, acreditar sempre no poder transformador da educação.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Philippe Perrenoud: As dez novas competências para ensinar -

Philippe Perrenoud
Dez Novas Competências para Ensinar
Porto Alegre (Brasil), Artmed Editora, 2000.

Obra originalmente publicada sob o títuloDix nouvelles compétences pour enseigner. Invitation au voyage
Paris, ESF, 1999.
O oficio de professor está se transformando : trabalho em equipe e por projetos, autonomia e responsabilidades crescentes, pedagogias diferenciadas, centralização sobre os dispositivos e as situações de aprendizagem…
Este livro privilegia as práticas inovadoras e, portanto, as competências emergentes, aquelas que deveriam orientar as formações iniciais e continuas, aquelas que contribuem para a luta contra o fracasso escolar e desenvolvem a cidadania, aquelas que recorrem à pesquisa e enfatizam a prática reflexiva.
Dez grandes familias de competências foram escolhidas e desenvolvidas : 1) organizar e dirigir situações de aprendizagem ; 2) administrar a progressão das aprendizagens ; 3) conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam ; 4) envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho ; 5) trabalhar em equipe ; 6) participar da administração da escola ; 7) informar e envolver os pais ; 8) utilizar novas tecnologias ; 9) enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão ; 10) administrar a própria formação continua.
Pode-se utilizar este livro como um referencial coerente orientado para o futuro, um guia destinado àqueles que procuram compreender para onde se encaminha o ofício de professor.

domingo, 14 de julho de 2013

Um pequeno histórico da evolução histórica da matemática

4000 a.C. - Na Mesopotâmia, os sumérios desenvolvem um dos primeiros sistemas numéricos, composto de 60 símbolos.
520 a.C. - O matemático grego Eudoxo de Cnido define e explica os números irracionais.
300 a.C. - Euclídes desenvolve teoremas e sintetiza diversos conhecimentos sobre geometria. É o início da Geometria Euclidiana.
250 - Diofante  estuda e desenvolve diversos conceitos sobre álgebra.
500 - Surte na Índia um símbolo para especificar o algarismo zero.
1202 - Na Itália, o matemático Leonardo Fibonacci começa a utilizar os algarismos arábicos.
1551 - Aparece o estudo da trigonometria, facilitando em pleno 
Renascimento Científico, o estudo dos astros.
1591 - O francês François Viète  começa a representar as equações matemáticas, utilizando letras do alfabeto.
1614 - O escocês John Napier  publica a primeira tábua de algorítimos.
1637 - O filósofo, físico e matemático francês René 
Descartes desenvolve uma nova disciplina matemática: a geometria analítica, com a misitura de álgebra e geometria.
1654 - Os matemáticos franceses Pierre de Fermat e Blaise Pascal  desenvolvem estudos sobre o cálculo de probabilidade.
1669 - O físico e matemático inglês Isaac Newton desenvolve o cálculo diferencial e integral.
1685 - O inglês John Wallis cria os números imaginários.
1744 - O suíço Leonard Euler desenvolve estudos sobre os números transcendentais.
1822 - A criação da geometria projetiva é desenvolvida pelo francês Jean Victor Poncelet.
1824 - O norueguês Niels Henrik Abel conclui que é impossível resolver as equações de quinto grau.
1826 - O matemático russo Nicolai Ivanovich Lobachevsky desenvolve a  geometria não euclidiana.
1931 -  Kurt Gödel, matemático alemão, comprova que em sistemas matemáticos existem teoremas que não podem ser provados nem desmentidos.
1977 - O matemático norte-americano Robert Stetson Shaw faz estudos e desenvolve conhecimentos sobre A Teoria do Caos.
1993 - O matemático inglês Andrew Wiles consegue provar através de pesquisas e estudos o último teorema de Fermat. 


sábado, 13 de julho de 2013

O Teatro Mágico - Sonho de uma Flauta - DVD SEGUNDO ATO

O aluno é como uma pequena semente

"O aluno é como uma pequena semente, deve ser plantada e cuidada para germinar e dar bons frutos. O professor é como o agricultor que vê na semente a esperança que proverá as necessidades da sociedade." (Luis Alves)

terça-feira, 9 de julho de 2013

História da Matemática: um recurso metodológico?

A história da Matemática é um valioso recurso para o processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Através dessa ferramenta, o professor tem a possibilidade de desenvolver atitudes e valores positivos frente ao conhecimento matemático. O aluno reconhecerá a Matemática como uma criação humana, que surgiu a partir da busca de soluções para resolver problemas do cotidiano, conhecerá as preocupações dos vários povos em diferentes momentos históricos, identificando a utilização da Matemática em cada um deles e estabelecerá comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente. O contato com alguns fatos do passado pode ser uma dinâmica bastante interessante para introduzir um determinado tema em sala de aula. Na história da humanidade, podemos observar em todas as civilizações, que as idéias matemáticas estão presentes em todas as formas de fazer e de saber. Ou seja, estando as idéias matemáticas presentes em todas as ações humanas, não é possível fazer história do conhecimento, neste caso história da Matemática, sem uma reflexão sobre o poder vigente, a organização intelectual e social. Não esquecendo que a Matemática é a espinha dorsal do conhecimento científico, tecnológico e sociológico.

Ruth Portanova


Matemática

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Qual o papel do educador/ avaliador?


Para Hoffman, é o papel de mediador, exigindo-lhe manter-se flexível, atento, crítico sobre seu planejamento. É preciso que ele seja propositivo, sem delimitar, con­siga questionar e provocar, sem ante­cipar respostas prontas; articular no­vas perguntas a um processo contínuo de construção do conhecimento.
O papel do educador ao desen­cadear processos de aprendizagem é o de mediador da mobilização para o aprender.

Rubem Alves


“Para voar é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o vôo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Mas é isso o que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos o vôo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde as certezas moram. É um engano pensar que os homens seriam livres se pudessem, que eles não são livres porque um estranho os engaiolou, que eles voariam se as portas estivessem abertas. A verdade é oposto. Não há carcereiros. Os homens preferem as gaiolas aos vôos. São eles mesmos que constroem as gaiolas em que se aprisionam…” Rubem Alves

sábado, 6 de julho de 2013

Livro aberto

Humor matemático

A origem do risquinho no 7

Até os dias de hoje, muita gente, quando escreve o número 7, ainda coloca um pequeno tracinho no número.
Oficialmente, este pequeno traço não existe, como dá para constatar, digitando a tecla 7 do teclado do seu computador, calculadora ou qualquer outro aparelho que possua teclado.
Vocês sabem a origem deste costume?
Para responder, temos que voltar muitos séculos atrás, aos tempos bíblicos, quando Moisés estava no Monte Sinai e lhe foram ditados os 10 mandamentos.
Em voz alta, ele foi anunciando à multidão, um por um.
Quando chegou no mandamento sete, Moisés disse:
- Não desejarás a mulher do próximo!
Um breve silêncio...
E a multidão rompeu, gritando em coro:
- Risca o sete, risca o sete!

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Dez motivos para ler livros

Soroban

ábaco japonês utilizado pelos orientais é conhecido pelo nome de Soroban.
Soroban é um instrumento utilizado para cálculos matemáticos e, apesar de ter sua origem ligada aosjaponeses, foi criado na China e levado ao Japão no século XVII.
Cada coluna possui 5 pedras chamadas contas. A primeira conta de cada coluna, localizada na parte superior, representa o número 5 enquanto as 4 contas inferiores representam 1 unidade cada.
Da direita para a esquerda, cada coluna representa uma potência de 10. Iniciando em unidade, dezena, centena, milhar, etc.
Técnicas aperfeiçoadas permitem que o Soroban seja utilizado para cálculos complexos de adiçãosubtraçãomultiplicaçãodivisão e raiz quadrada.
O uso do Soroban permite que as pessoas desenvolvam habilidades mentais relacionadas ao raciocínio matemático e à concentração como:
  • Memorização de informações, principalmente números
  • Visualização e criatividade
  • Observação
  • Pensamento rápido
  • Cálculo mental